quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DANIEL, A COMIDA REAL E OS JUDEUS FIEIS

Algumas informações preliminares:
Significado do nome Daniel, em hebraico: Deus é meu Juiz
Tema do Livro de Daniel: A Soberania do Senhor sobre todas as Nações
Autor: O próprio Daniel
Data provável da escrita: 535 a.C. (fim do cativeiro)
Versículo chave: cap. 4:34-35
Idioma – Aramaico, a língua falada pelos hebreus na Babilônia
Tipo de Livro: Profético e Apocalíptico
Ênfases da vida de Daniel: Vida pura, vida santa, estudioso da Palavra, praticante do Jejum e da Oração
O livro de Daniel tem capítulos históricos e capítulos proféticos. O capítulo 1º é histórico e nos fala da tomada de Jerusalém por Nabucodonosor. Nesta época Joaquim era rei em Judá, e  Jeremias o profeta do Senhor. O livro de Daniel foi escrito pelo próprio Daniel durante o cativeiro de 605 a.C a 535 a.C. Estima-se que Daniel tinha aproximadamente 16 anos quando foi levado para a Babilônia. Daniel mais três amigos, Hananias, Misael e Azarias eram palacianos e pertenciam à classe nobre. O rei Nabucodonosor gostava de ser bem assessorado e exigia que só os melhores trabalhassem para ele. Depois de examinar os candidatos escolheu Daniel e seus amigos, que já tinham um excelente curriculum, mas ainda teriam que fazer uma espécie de aperfeiçoamento por três anos, incluindo aí o domínio da língua falada, a adaptação à cultura, usos e costumes dos babilônios. A seguir a relação dos sete requisitos estabelecidos pelo rei Nabucodonosor que demonstram um elevado padrão de conhecimento e comportamento nas áreas social, física e intelectual:
  1. Perfeitos (sem defeito),
  2. Boa aparência,
  3. Bem instruídos e sábios,
  4. Doutores em ciência,
  5. Portadores de conhecimentos gerais,
  6. Competentes,
  7. Ensináveis (facilidade e disposição para aprenderem rapidamente a cultura e língua dos caldeus).
Os quatro jovens foram então encaminhados ao Palácio Real com direito a tudo do bom e do melhor à disposição. Tiveram seus nomes mudados em homenagem aos deuses da Babilõnia Bel, Nebo e Aku; numa estratégia para forçar a uma melhor e mais rápida adaptação na nova corte. Daniel passou a se chamar Beltessazar, Hananias, Sadraque; Misael, Mesaque e Azarias, Abede-Nego.
Discernindo Daniel que por trás de tudo havia um plano, nitidamente de inspiração do maligno, incluindo o costume dos babilônios de consagrarem seus alimentos aos ídolos, ele e seus amigos assentaram em seus corações não se contaminarem com as iguarias do rei, mas se abster, comendo apenas legumes e bebendo apenas água. E Deus se agradou deste propósito e deu graça e misericórdia a Daniel.
O responsável pelo treinamento destes jovens argumentou contrariamente apelando para a lógica e para o emocional. Da parte de Daniel houve firmeza espiritual e ousadia. Daniel foi colocado à prova por dez dias. No décimo primeiro: vitória e aprovação! Daniel não inventou uma dieta nova, mas se absteve de ser contaminado! E novamente Deus se agradou dos quatro rapazes e lhes deu: conhecimento, inteligência e sabedoria, e a Daniel entendimento espiritual ou discernimento.
Ao fim de três anos foram provados pelo Rei que os achou dez vezes mais doutos. Foram aprovados com distinção e louvor!
Vale a pena investir em nossos jovens e adolescentes no sentido, não só de estudarem como qualquer um, mas de se dedicarem, dando o máximo de si mesmos no seu preparo intelectual. Deus é fiel e certamente honrará os seus servos e servas.
Mesmo que o inimigo queira interferir, não há o que temer, a vitória é nossa em nome de Jesus! Mas há que permanecer humilde e firme no Senhor! O mundo oferece muitas coisas boas e ruins, temos que discernir e rejeitar aquilo que pode atrapalhar nossa fé e nossa caminhada. Cuidado com a rotina; ela nos leva a fazer as coisas no automático e assim perdemos o entusiasmo. Precisamos estar ligados ao Espírito Santo o tempo todo e saber que a todo momento seremos provados, e temos que ser aprovados com distinção e louvor!
Amém!
PUBLICADO ORIGINALMENTE EM 13/7/15, http://catedralmetodista.org.br/colunas/daniel-cap-1-a-comida-real-e-os-judeus-fieis/

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